Pois, então.
Gosto de desafios. Nos propusemos a das uma chance de fazer versão nova para a Baudelaire, uma música cheia de mudanças de compasso, coisas que eu chamo de encaralhamento, quando tento tirar algum som de alguma banda que use tal recurso sórdido. O Depeche faz muito isso. Elton John, nem se fala... só que voltando para esse negócio de versões, gosto muito. Tem músicas que ouço, aleatoriamente, e algumas remixam em tempo real em meu cérebro. A Baudelaire é uma dessas. Gosto do arranjo original, mas acho que dá para fazer outra música tocando a mesma música. Ou algo assim. Acho que estou chegando lá. Como é uma música que há tempos que queria mexer, o processo está bem rápido - já estava escrito em alguma conexão neural. Cheguei a sonhar com a música, e, quando chega neste patamar de envolvimento, a coisa é séria. Não dá pra ficar nesse estado - fico um tanto irrequieto e prolixo quando não ponho para fora certos arranjos/criações musicais. Pode não dar certo, e jogar tudo no lixo no final, mas tem que ser feito. Música é assim - uma doença boa de se ter.
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