O Pandora's Pussy reune músicas ne várias vertentes. Não que queiramos parecer uma banda de bailes, mas como não estamos presos a um estilo em particular, nos permitimos adequar a música ao que a letra pede.
Cursed Diamond virou um blues na versão original. Quando me defrontei com o desafio de fazer uma releitura eletrônica, fiquei muito confuso.
Tenho opiniões conflitantes com o Blues. Acho que é um estilo muito agradável de se tocar, mas não gost de ouvir por muito tempo. Explicando melhor: acho que já ouvi blues demais e já preencheu a cota de interesse. Mas é uma delícia tocar. Lembro que na adolescência tinha amigos que foram uma preciosa escola. Eric Clapton-Cream, B.B. King, Muddy Waters, Sonny Boy, Bob Dylan (fase folkblues), e tantos outros de uma lista de pelo menos 200 intérpretes foram o contraponto numa idade em que eu estava terminando o Piano Clássico no Conservatório Carlos Gomes, em Santos.
Cursed Diamond continua sendo um blues, homenagendo dois músicos que para mim são uma referência: Jon Lord e John Bonham. O primeiro por me ensinar a entender o teclado como arma de destruição e o segundo por tranformar a linguagem do blues em algo visceral e histéricamnete raivoso.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Os Stones estão fazendo 50 anos de estrada e anunciam mais uma vez i fim de shows, etc.
Não sei se acho isso digno de Guiness Records ou uma cena de extremo deprê.
Minha iniciação musical foi com música clássica e óperas, e conheci o lado pop ouvindo cantores/as Tchecos rodados em compactos de vinil. Na sequencia conheci Elvis, Beatles, CCR, Elton John e Rolling Stones. Essa é minha base musical, além, é claro, de minha estranha apreciação de cantos das baleias.
Acho estranho que bandas como os Stones fiquem se mantendo na base do formol - me causa um certo desconforto, um misto de piedade e idolatria triste. Todos devem saber quando parar, ou talvez redirecionar os dotes artísticos e intelectuais.
Não sei se acho isso digno de Guiness Records ou uma cena de extremo deprê.
Minha iniciação musical foi com música clássica e óperas, e conheci o lado pop ouvindo cantores/as Tchecos rodados em compactos de vinil. Na sequencia conheci Elvis, Beatles, CCR, Elton John e Rolling Stones. Essa é minha base musical, além, é claro, de minha estranha apreciação de cantos das baleias.
Acho estranho que bandas como os Stones fiquem se mantendo na base do formol - me causa um certo desconforto, um misto de piedade e idolatria triste. Todos devem saber quando parar, ou talvez redirecionar os dotes artísticos e intelectuais.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Dando continuidade ao processo de descontrução e reconstrução das músicas do Pandora's Pussy, defrontei-me com a Anti-Édipo - uma música com letra/poema extremamente catártico. Mais que um ateu herege, é o vômito negro de uma alma eternamente angustiada.
Na versão original há uma liturgia que eu não tinha certeza que gostaria de manter. A princípio, sim. Estava tudo certo.
Mas como sempre digo: músicas têm vida própria.
De repente, surge um paredão de fuzilamento pop até a veia. O fim do mundo virou uma festa rave, afinal de contas, o caos merece ser comemorado loucamente.
Na versão original há uma liturgia que eu não tinha certeza que gostaria de manter. A princípio, sim. Estava tudo certo.
Mas como sempre digo: músicas têm vida própria.
De repente, surge um paredão de fuzilamento pop até a veia. O fim do mundo virou uma festa rave, afinal de contas, o caos merece ser comemorado loucamente.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Tem horas que o processo de gravar/produzir músicas fica estressante. Recorro às imagens e poemas de que gosto para entender melhor o que uma música quer. Gerlamente tenho certeza de que as músicas tem vida própria. Só temos a ilusão de as estar criando, quando já estão por aí no ar. Você só precisa entrar na frequencia certa para captá-las. O difícil é configurar a mente e o espírito para escutar sem ruídos.
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